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Brasil cria 157 mil empregos formais em junho, queda de 45% em relação ao mesmo mês de 2022

A economia brasileira gerou 157,19 mil empregos com carteira assinada em junho deste ano, informou nesta quinta-feira (27) o Ministério do Trabalho e Emprego.

A informação consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais.

Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em junho:

1,914 milhão de contratações;
1,756 milhão de demissões.

O resultado representa queda em relação a junho do ano passado, quando foram criados 285 mil empregos formais. O recuo foi de 45% nesta comparação.

Em junho de 2020, em meio à pandemia da Covid, foram fechados 53,59 mil postos de trabalho e, no mesmo mês de 2021, foram abertas 317,87 mil vagas formais.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo anterior mudou a metodologia.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, voltou a criticar a atuação do Banco Central na definição da taxa básica de juros da economia, atualmente em 13,75% ao ano. Segundo ele, se não fosse a “inadequação esquizofrênica” dos juros no Brasil, a economia brasileira poderia ter gerado mais empregos em maio, junho e, também, no primeiro semestre deste ano.

“A indústria está preparada para crescer, a economia está preparada para voar. Há um impedimento, que é o custo do dinheiro para capital de giro. O que motivaria alguém que está hoje investindo em títulos públicos para migrar para investimentos se lá na ponta está sendo dificultado o crescimento do crescimento para valer do consumo”, questionou o ministro Marinho.

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