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Com popularidade de Lula em queda, PT monta estratégia para desgastar Bolsonaro

A bancada do PT na Câmara tem uma estratégia para desgastar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela suposta tentativa de driblar eventual prisão ao passar dois dias na embaixada da Hungria. Sabendo que a Casa não tem poder de convocá-lo, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) apresentou um convite ao ex-mandatário, para que ele explique o ocorrido na Comissão de Relações Exteriores. Caso Bolsonaro negue o pedido, como acreditam que ocorrerá, os petistas terão um novo fato político em mãos para criticá-lo e levantar suspeitas.

Já Alexandre de Moraes informou ao seus pares no Supremo que não dá bola para o “asilo” de duas noites de Jair Bolsonaro na embaixada da Hungria quando a PF lhe retirou o passaporte.

O fato foi divulgado pelo The New York Times e confirmado pelos advogados do ex-presidente, mas Moraes não vê elementos para prisão preventiva por risco de fuga e obstrução de Justiça. Segundo relatos, minimizou para colegas de toga nessa linha: Bolsonaro dormiu lá na embaixada, voltou, participou de manifestação e está rodando o País, e daí? Confirma-se a previsão de que Bolsonaro só será preso se for condenado e depois do trâmite em julgado, sabe-se lá quando.

Enquanto isto, nas últimas semanas várias pesquisas de opinião, inclusive uma produzida pela Quaest/Genial, foram divulgadas mostrando uma queda na aprovação do governo e do presidente Lula da Silva.

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