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Pernambuco tem desaceleração de casos suspeitos de dengue, mas registra primeiro óbito

Pernambuco passa por um processo de desaceleração no registro de novos casos de dengue. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), informados nesta segunda (15), houve uma perda de força do período epidêmico das arboviroses. Da semana 11 (entre os dias 10 a 16 de março) a 14 (31 de março a 6 de abril), o número de pessoas infectadas saiu de 3.158 por semana para 2.064 em um recorte de sete dias. No período, porém, ocorreu o primeiro óbito pela doença, vitimando um homem de 53 anos, natural de Tuparetama, no Sertão do Estado, mas falecido em Caruaru.

A SES-PE, por meio da Diretoria Geral de Vigilância Ambiental, reforçou que, para serem confirmados, os óbitos por arboviroses passam por uma “apuração minuciosa”. A averiguação vai desde a investigação domiciliar até a hospitalar, refazendo o trajeto do paciente no serviço.

“Depois da investigação concluída, o caso é discutido em um comitê no qual médicos, enfermeiros, sanitaristas e outros profissionais pertinentes analisam os dados colhidos para confirmar ou não a causa suspeita do óbito”, explicou o Diretor Geral da Vigilância Ambiental da SES-PE, Eduardo Bezerra.

No levantamento feito pela SES-PE, entre os dias 31 de dezembro de 2023 a 6 de abril de 2024, foram registrados 17.238 casos prováveis de dengue (somando confirmados e em investigação) no Estado. Outros 1.236 foram confirmados e, desses, ocorreram 201 notificações como graves. Com 190,3 casos/100.000 habitantes, o estado permanece em média incidência.

A porcentagem de casos prováveis de dengue, em comparação ao mesmo período de 2023, foi de 536,1% superior. No Boletim 14, 80 municípios apareceram com baixa incidência, enquanto 58 cidades estavam no estágio de média e 45 no de alta.

Da Folha de Pernambuco

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