Brasil fechou mais empresas em 2023 do que no auge da pandemia, mostra relatório de ministério

Em 2023, 2.153.840 foram fechadas no Brasil, um aumento de 25,7% em comparação ao ano anterior. O número também é maior do que os apresentados em 2020 (379.598) e 2021 (518.539), anos marcados pela pandemia de Covid-19.
As informações foram apresentadas pelo Mapa de Empresas, um boletim elaborado pelo Governo Federal que apresenta dados sobre o registro e o fechamento de empresas no Brasil.
De acordo com o relatório, no último ano, foram abertas 3.868.687 empresas, um aumento de 0,7% em relação a 2022. Apesar do aumento, no entanto, isso resultou em um saldo positivo de 1.714.847 empresas, uma queda de 19,5% em relação ao saldo de 2022.
Além disso, o tempo médio para abertura de uma empresa foi reduzido para 1 dia e 3 horas, representando uma diminuição de 2 horas em comparação ao segundo quadrimestre de 2023.
Cenário econômico
Conforme o boletim, o comércio e a prestação de serviços representam 81,7% das empresas em operação. No terceiro quadrimestre de 2023, 84,3% das novas empresas foram abertas nesse setor, com 60,1% dedicadas à prestação de serviços.
Distribuição geográfica e setorial
Mato Grosso apresentou o maior crescimento percentual de empresas abertas em 2023, com um aumento de 6,4% em relação a 2022. Em contraste, o Acre registrou a maior queda, com uma diminuição de 9,2%.
No terceiro quadrimestre, o estado de Sergipe destacou-se com o menor percentual de queda em relação ao segundo quadrimestre de 2023, embora tenha registrado um aumento em relação ao mesmo período de 2022.
Tipos de empresas
Entre os diferentes tipos de empresas, houve um aumento no número de Sociedades Empresárias Limitadas, com um crescimento de 5,6% nas aberturas em 2023. No entanto, outras formas jurídicas, como Cooperativas e Sociedades Anônimas, apresentaram quedas de 12,6% e 9,2%, respectivamente.
Tempo de abertura por região
Piauí e Espírito Santo foram os estados com menor tempo de abertura de empresas, ambos registrando uma média de 9 horas. Por outro lado, São Paulo teve o maior tempo de abertura, embora ainda tenha apresentado uma redução de 4 horas em relação ao quadrimestre anterior.
Fonte: Administradores