Brasil

MEC deixa de comprar todos os livros didáticos para 2026, após dizer que tinha garantido verba

O MEC (Ministério da Educação) não comprou todos os livros didáticos necessários para o ensino básico em 2026, mesmo após afirmar ter garantido a verba necessária para isso.

Como a Folha de São Paulo mostrou, a União precisava adquirir 240 milhões de exemplares até agosto. O problema foi resolvido parcialmente.

Ficou faltando a encomenda de 52 milhões de unidades, ao menos, segundo estimativa do mercado editorial. A situação é pior nos anos finais do ensino fundamental (6º ano 9º), aos quais foram comprados apenas livros de português e matemática, deixando de lado os de história, geografia, ciências e artes.

Esse material é distribuído por meio do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático). A compra é responsabilidade do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) —órgão ligado ao MEC. Em nota, a pasta de Camilo Santana diz que, após cortes relevantes no orçamento de seus programas, definiu prioridades.