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Ausência de negros entre jurados do Carnaval do Rio gera críticas

A apuração dos desfiles das escolas de samba do grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro, na tarde de quarta-feira (22/2), repercutiu bastante nas redes sociais e foi alvo de críticas pela falta de representatividade, com a maior parte do corpo de jurados formado por brancos.

Entre os comentários que se destacaram no Twitter está o do diretor e ator Rodrigo França, que também é ativista pelos direitos civis, sociais e políticos da população negra no Brasil. “Em 2023 a @LIESA_RJ coloca como jurados a maioria de pessoas brancas, para avaliar uma cultura preta e onde 56% da população brasileira se auto declara negros. Com tanta gente capacitada pela academia formal ou não. Até quando?”, escreveu ele.

A coluna LeoDias procurou a assessoria de imprensa da Liesa, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, mas o contato não foi respondido até o fechamento desta matéria.

Em 2022, o Carnaval do Rio também foi alvo de críticas pelo mesmo motivo, como publicado pelo Metrópoles. Naquele ano, a maioria dos sambas-enredos que foram apresentados pelas Escolas de Samba na Sapucaí contava com temáticas relacionadas à religiões de matriz africana ou à personalidades negras.

O Carnaval, por si só, é uma festa de tradições africanas, e, neste cenário, a falta de julgadores negros traz um prejuízo ainda maior à festividade.

Qual a sua opinião acerca deste assunto?

Fonte Léo Dias

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