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Caso Padre Airton: “Não adianta investigar correndo por causa da comoção social”, diz delegada

As investigações envolvendo o Padre Airton Freire, criador da Fundação Terra, seguem em curso, de acordo com a Polícia Civil de Pernambuco. No entanto, segundo a chefe da Diretoria Integrada Especializada da corporação (Diresp), Morgana Alves, o caso demanda uma “investigação bem feita” e, por isso, não deve haver pressa nas apurações relacionadas à denúncia.

Em entrevista à Folha de Pernambuco, Morgana Alves disse que a comoção social em torno do caso não deve acelerar as investigações. “Tudo exige muita atenção e cautela, não adianta a gente fazer uma investigação correndo por causa da comoção social, pelo fato dele [o padre] ser uma pessoa pública; isso não ajuda”, disse a diretora da Diresp.

“O que importa é fazer uma investigação bem feita, seja pelo sim ou pelo não, de forma a não deixar margem para questionamentos futuros, nada que ponha em cheque a qualidade das investigações”, completou.

Entenda o caso

O padre Airton Freire é acusado por uma fiel de orquestrar um estupro em agosto de 2022. A suposta violação teria acontecido na residência do religioso, conhecida com “casinha”, está localizada na Fazenda Malhada, sede da Fundação Terra, em Arcoverde, Sertão de Pernambuco.

Segundo a denunciante, Freire teria pedido ao seu motorista, Jailson Leonardo da Silva, 36, para que a estuprasse enquanto ele assistia à cena e se masturbava. Por meio de nota, o pároco negou as acusações e disse estar se sentindo “injustiçado”.

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