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Decisão sobre carnaval só deve ser tomada em 2022, diz secretário de Saúde de Pernambuco

A decisão sobre a realização do carnaval em Pernambuco só deve ser tomada em 2022. A afirmação foi feita nesta quinta (25) pelo secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, durante anúncio de avanço no plano da convivência com a Covid-19.

A quantidade permitida de público em eventos subiu para 7,5 mil. Além disso, o número de pessoas por mesa em bares e restaurantes passa a ser de até 50. Essas medidas entram em vigor na segunda (29).

Longo acrescentou que, a partir do dia 1º de dezembro, serão exigidas as duas doses da vacina contra a Covid-19 para quem quiser entrar em estabelecimentos públicos.

O decreto com todas as regras para cumprimento da norma será publicado nos próximos dias no Diário Oficial do Estado.

Em entrevista no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do estado, na área central do Recife, Longo disse “é cedo para uma definição” quanto as festas de carnaval e Ano Novo e que o monitoramento da pandemia está sendo feito constantemente.

Segundo o secretário, será observado o cenário epidemiológico antes de uma decisão definitiva sobre a festa.

“A gente respeita muito todo o contingente que está envolvido no carnaval e até por isso mesmo a gente tem que observar os cenários, o que está acontecendo no mundo e o que está acontecendo no Brasil para tomar essa decisão com o maior suporte científico possível”.

Antes da coletiva de acompanhamento da pandemia, a realização do carnaval foi tema de uma nota publicada pelas academias pernambucanas de Ciência se Medicina.

As entidades alertaram para os riscos dos festejos diante do aumento do número de casos de Covid na Europa. Carpina, na Zona da Mata Norte, foi a primeira cidade a descartar a realização de festas de Momo em 2022.

“A gente viu o documento, a gente respeita muito essas instituições. A gente tem no nosso comitê ouvido especialistas, ouvido instituições, temos seguido a orientação da ciência e feito análise de cenários. Estamos observando a chegada da sazonalidade europeia, que está trazendo problemas, especialmente nos países com menos pessoas vacinadas”, afirmou André Longo.

 

G1

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