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Divonaldo Barbosa assume presidência do PDT e é favorável à diálogo com Sebastião Oliveira


Em uma entrevista concedida no programa “Frequência Democrática” da Rádio VilaBela, nesta quarta-feira, dia 8, Divonaldo Barbosa, assessor do deputado estadual Luciano Duque que está assumindo o PDT em Serra Talhada, compartilhou sua visão de uma política baseada no diálogo e na construção coletiva. Durante a entrevista, Barbosa destacou vários pontos importantes:

“Mas eu sou do time de que política se faz com diálogo, com construção coletiva, com soma e com entendimento. Agora, o fato é, Luciano lidera um grupo em Serra Talhada, do qual nós fazemos parte, né? E a gente tem um pré-candidato a prefeito posto, né? E temos como principal liderança o próprio deputado Luciano Duque.”

Ele ressaltou a importância do diálogo na política, afirmando que a política deve ser construída por meio da soma de esforços e do entendimento mútuo.

Barbosa mencionou o cenário político em Serra Talhada, onde Luciano Duque lidera o grupo e tem um pré-candidato a prefeito, o vereador Ronaldo de Dja. Ele enfatizou o respeito que tem pelo ex-deputado Sebastião Oliveira, o deputado Waldemar Oliveira e o grupo do AVANTE, mesmo que suas propostas sejam distintas.

“E a gente tem um respeito grande pelo ex-deputado Sebastião Oliveira, pelo deputado Valdemar Oliveira e pelo grupo do Avante. E é natural que a partir do momento que a gente compõe o campo de oposição, ainda que com projetos distintos, que esteja aberto para diálogo,” explicou.

Na conversa, ele chegou a afirmar que “a gente tem até brincado, (Luciano Duque) é nosso reserva de luxo. Se precisar, a gente escala ele aí no jogo, né?”

Divonaldo afirmou que, ao fazer parte do campo de oposição, é natural estar aberto ao diálogo, destacando que muitas pessoas têm criticado a falta de diálogo na gestão atual da prefeita Márcia Conrado e até mencionou o episódio recente em que a prefeita teria procurado Marília Arraes, ressaltando que é importante compreender que a política é baseada na construção de consensos, em vez de se tornar um “vale tudo” pelo poder.

Ele destacou que a capacidade de dialogar é fundamental, mesmo diante de divergências, e que a possibilidade de uma aliança ainda está em discussão. Barbosa enfatizou que o processo precisa amadurecer, mas expressou a disposição de seu grupo para conversar e colaborar com o Avante no que for possível.

“Então nada mais natural do que lideranças de oposição sinalizarem que podem conversar. Isso não quer dizer que estarão juntas, mas eu não sou daqueles que tem veto ao Diálogo de forma alguma. Então veja, a gente tem que ter essa capacidade de dialogar, tem que separar as coisas. O fato da gente ter divergência não quer dizer que a gente não possa sentar à mesa. Se vai ter aliança, se não vai, é muito cedo ainda,” finalizou ele.