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Especialistas alertam como controlar o medo das crianças de irem às escolas por conta dos últimos ataques e ameaças

Depois de dois anos de pandemia, de tantas perdas humanas e de tanta fragilidade emocional, a sociedade volta a viver um pesadelo. Na pandemia, o inimigo era invisível, agora, o inimigo é visível, mas está camuflado em meio às famílias ou mesmo infiltrado dentro das próprias escolas, esperando a oportunidade de agir.

No Frequência Democrática desta segunda – feira (17), as psicólogas clínica, Luana Siqueira e Lucineide Soares falaram como controlar o medo das crianças de irem às escolas por conta dos últimos ataques e ameaças. É importante não deixar as crianças expostas a informações que possam causar ainda mais medo e ansiedade, como imagens fortes ou detalhes violentos sobre as ameaças e ataques ocorridos.

“Isso pode gerar traumas e prejudicar o desenvolvimento emocional da criança”, alertou Luana Siqueira.

Em pauta foi discutido que é preciso agir no foco desse problema, que é a família. Os pais precisam monitorar os conteúdos que esses jovens consomem na internet. É preciso verificar a mochila dos filhos e rechaçar qualquer atitude desses jovens que tenha uma conotação de aprovação a esses atos violentos.

O combate à violência nas escolas deve começar em casa e, depois disso, percorrer todos os meios da sociedade. Sem a primeira ação na família, as demais ações se tornarão inconsistentes, inócuas.

“No entanto, colher informações do que está sendo feito como medida de segurança nas escolas é fundamental para assegurar a criança do ambiente que ela estará convivendo”, afirmou Lucineide.

 

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