EXCLUSIVO: Carlos Evandro anuncia saída da vida pública e diz que oposição tem que se reorganizar em Serra Talhada
O ex-prefeito de Serra Talhada Dr. Carlos Evandro anunciou nesta terça-feira (01), que está deixando a vida política e não deve concorrer mais a nenhum cargo público. Em entrevista a Francys Maya na Rádio Vilabela de Serra Talhada, o ex-prefeito que está no grupo de Sebastião Oliveira, negou qualquer conversa com a prefeita de Serra Talhada Márcia Conrado (PT), sobre ir fazer parte do governo da petista.
Sobre o resultado das eleições em Serra Talhada, ao ser questionado se houver comprometimento do grupo na eleição de Marília – foram 24.464 votos para Raquel e 21.136 votos para Marília – Dr. Carlos finalizou: “quando o povo quer, não adianta, a gente só tem que respeitar.”
Ao comentar um vídeo que circula nas redes sociais mostrando o candidato a vice Sebastião Oliveira (AVANTE) sendo hostilizado por pessoas do grupo da prefeita ao chegar a AESET para votar no começo da tarde do domingo de eleições, Dr. Carlos afirmou que Márcia não deve incentivar este tipo de crime.
A oposição de Serra Talhada, segundo ele, tem que se reorganizar, e isto cabe ao “comandante” deputado federal Sebastião Oliveira. Mas, enalteceu a eleição dos nomes de Waldemar Oliveira (deputado federal) e Fabrizio Ferraz (deputado estadual), pelo grupo.
Sobre o cenário para 2024. Dr. Carlos Evandro anunciou que está deixando a política e não vai mais concorrer a cargos públicos: “Eu tenho condições mas, não tenho mais disposição. A minha parte eu já fiz; já cumpri aqui em Serra Talhada a minha missão. Como vice prefeito e como prefeito por dois mandatos consecutivos. Deixei a marca do meu trabalho na zona urbana e na zona rural.”
Após o fortalecimento do nome de Márcia Conrado nas eleições deste ano, Dr. Carlos Evandro disse que não existe ninguém imbatível, citando como exemplo Lula, que segundo ele – após ter feito bons governos – teve dificuldade para vencer Bolsonaro mas, não citou um nome da oposição que pudesse ser lançado para 2024. Sobre seu filho Kaká Menezes, cotado para assumir uma secretaria, ele negou que aja acerto para aderir ao governo de Márcia Conrado mas, que não interfere em decisões da família.
