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Líder da oposição sugere que ameaça a patrimônio do seu filho tenha sido instigada por adversários políticos

O líder de oposição, vereador Pinheiro de São Miguel (Avante), esteve nesta quinta-feira (23) no programa Frequência Democrática, na Vilabela FM, para falar sobre o acontecimento anunciado por ele na Câmara, quando afirmou que foi vítima de ameaça por visitar o lixão e dias depois ser apontado como responsável pela interdição do local.

Segundo o vereador, uma mulher foi até o estabelecimento comercial do seu filho e ameaçou seu patrimônio quando prometeu voltar lá e quebrar tudo depois de ficar brava por saber que o parlamentar teria sido o responsável pelo transtorno causado a ela e sua família (catadores) pelo fechamento do lixão. Pinheiro, que não estava no estabelecimento no momento do ocorrido, quando soube dos xingamentos e ameaça foi até a casa da mulher, que era conhecida dele.

“Expliquei a ela que ali não tinha sido uma ação nossa, a gente foi lá para ajudar, na questão deles trabalharem protegidos, com uma assistência melhor pelo município, não pedi à polícia para ir lá, na verdade a ação da polícia destruiu as barracas que tinha lá e impediu deles entrarem. Como houve a resistência de alguns, eu acho que o filho dela, aí houve essa agressão, segundo ela, mas expliquei que não tinha sido eu”, explicou.

Pinheiro de São Miguel ainda afirmou achar estranho que os outros catadores o tivessem como pivô do fechamento do lixão, uma vez que quando esteve presente lá teria conversado abertamente com eles sobre a intenção de ajudá-los e que provavelmente alguém “de fora” teria dito à mulher que ele foi o responsável pelo fechamento do lixão. “Eu não sei se por trás, não quero aqui culpar nem julgar ninguém, mas com certeza alguém disse isso”, concluiu.

Ele falou ainda sobre outra questão envolvendo o seu nome como requerente do fechamento da Casa de Saúde de Serra Talhada, voltando a afirmar que alguém estaria instigando esse tipo de atribuição ao seu mandato. “Então alguém fez a jogada e levou para o outro lado. Com duas coincidências: a do lixão e da Casa de Saúde”, alegou, afirmando ainda que não precisava ter sido alguém ligado diretamente ao governo, mas até mesmo um eleitor posicionado contrário a ele politicamente.

Confira abaixo a entrevista completa:

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