NotíciasPernambuco

Ministro critica passaporte de vacina em PE e deixa Réveillon nas mãos de governadores e prefeitos

O ministro do Turismo, Gilson Machado, disse nessa segunda-feira (13) que acredita no bom senso de governadores e prefeitos para decidir sobre as festas de fim de ano, mas ironizou o fato de os mesmos governos que fecharam escolas e igrejas agora terem que discutir a abertura dessas repartições. “Eu quero assistir de camarote a isso daí, porque o mesmo governo que fechou igrejas e escolas está com a bola na mão para decidir se vai abrir ou não […] Eu acredito no bom senso dos governadores e prefeitos. E nós vamos assistir de camarote”, disse Machado.

O ministro também usou Pernambuco como exemplo para criticar a exigência do passaporte da vacina, documento que comprova a imunização contra a Covid-19. “Por exemplo, Pernambuco, o sujeito para entrar no hospital tem que ter o passaporte de vacinação. Isso é justo? O cara está doente, não tem o passaporte, está lascado, e vai precisar ainda do passaporte? Vai ficar de fora do hospital? Isso é justo?”, questionou o ministro.

Nossa Região

Sobre o passaporte de vacina, em Serra talhada desde o dia 1º de dezembro é obrigatória a apresentação da comprovação de vacinação contra a Covid-19 para entrada em repartições públicas e privadas. A medida começou a valer em Pernambuco desde o último dia 06, mas apenas para estabelecimentos públicos.

Já em relação ao réveillon, muitas cidades e estados vêm cancelando as festividades de rua nas comemorações de fim de ano. Serra Talhada foi um dos municípios que se somaram à onda de cancelamentos.

Vale ressaltar que em Pernambuco as flexibilizações de medidas não apontaram recuo por parte do governo estadual e continuam autorizados eventos privados que sigam as recomendações.

Estão autorizados em Pernambuco, desde novembro, eventos com público de até 7.500 pessoas, desde que isso corresponda a no máximo 50% da capacidade do local. Em teoria, os organizadores devem exigir comprovação do ciclo vacinal completo (2 doses) para 90% dos clientes, sendo permitidos 10% de pessoas com apenas uma dose, desde que apresentem teste RT-PCR negativo realizados até 48h antes.