Brasil

Mulher processa empresa após ter licença-maternidade para bebê reborn negada

Uma mulher virou alvo de piadas na empresa onde trabalhava após solicitar licença-maternidade para cuidar de um bebê reborn, boneco realista que tinha como filho em Salvador, na Bahia. Segundo o G1, a funcionária, que trabalhava na empresa como recepcionista há 5 anos, entrou com um pedido de indenização por danos morais, mas a ação não teve andamento.

De acordo com documentos da ação judicial, a mulher, que não teve a identidade revelada, solicitou 120 dias de licença-maternidade, com pagamento do salário-família, para cuidar de um bebê reborn, boneco realista que ela considera como parte da família. No entanto, a empresa negou o pedido e argumentou que a funcionária não é “mãe de verdade”.

Após a negativa, ela afirmou ter se sentido humilhada diante dos colegas de trabalho. Segundo o processo, chegou a ouvir que precisava de um psiquiatra, e não de um benefício trabalhista. Por isso, decidiu entrar na Justiça, pedindo uma indenização por danos morais no valor de R$10 mil, alegando ter sofrido um “abalo psíquico profundo”.