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Novos contratos de aluguel residencial sobem 13,5% em 2024, acima da inflação

Os novos contratos de aluguéis residenciais registraram um aumento médio de 13,50% em 2024, segundo o Índice FipeZAP divulgado nesta terça-feira (14). Apesar de elevado, o índice ficou abaixo dos 16,16% observados em 2023. Ainda assim, o reajuste foi quase três vezes maior que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mediu a inflação oficial do país em 4,83%, resultando em uma alta real de 8,67%.

De acordo com Paula Reis, economista do DataZAP, o aumento acima da inflação está diretamente relacionado ao desempenho positivo da economia brasileira, especialmente ao fortalecimento do mercado de trabalho. A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,1% no trimestre encerrado em novembro, o menor índice da série histórica iniciada em 2012, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. “Com mais pessoas empregadas, a renda aumenta, estimulando a procura por imóveis e pressionando os preços para cima”, explica a economista.

Além disso, o mercado de locação tem se mostrado resiliente, acompanhando a demanda crescente impulsionada pela recuperação econômica e pela maior estabilidade no cenário doméstico. Esse movimento tende a ser observado em regiões metropolitanas e cidades com forte dinamismo econômico, onde a competição por imóveis residenciais é maior.

Para 2025, as expectativas seguem otimistas para o mercado de aluguéis. Segundo Reis, há possibilidade de uma alta ainda maior, acompanhando a recuperação econômica e o aumento da renda das famílias. Isso reforça a importância de planejamento financeiro para locatários que enfrentam renovação ou busca de novos contratos.