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Preço da gasolina sobe quase 2% na primeira quinzena de janeiro, diz levantamento

O preço da gasolina nas bombas aumentou 1,89% nos primeiros 15 dias de janeiro, na comparação com o mês de dezembro do ano passado (2023). O valor médio em todo o país ficou em R$ 5,264.

O levantamento é da ValeCard, empresa que trabalha com soluções de gestão de frotas. A base de dados leva em conta 25 mil estabelecimentos credenciados em todo país.

O estado do Ceará registrou o maior aumento: 6,75%. Na sequência, vem o estado da Bahia (aumento de 6,41%) e Amapá (5,99%). Seis estados tiveram queda nos preços. O maior percentual foi observado no Acre (-4,18%), depois Rondônia (-1,37%), Pernambuco (-1%), Maranhão (-0,98%), Paraná (-0,67%) e Paraíba (-0,20%).

O maior preço da gasolina foi registrado em Roraima, onde o valor médio do litro ficou em R$ 6,181. O preço mais em conta ficou com o estado da Paraíba: R$ 4,987.

Entre as capitais, o maior valor foi verificado em Fortaleza, com R$ 5,837. Depois, aparece Belém (R$ 5,667) e Boa Vista (R$ 6,196). Os menores preços foram observados em Campo Grande (R$ 4,850), João Pessoa (R$ 4,933) e Cuiabá (R$ 4,949).

O Head de Inovação da área de mobilidade da ValeCard, Brendon Rodrigues, avaliou o cenário de aumento de preços no início de janeiro. “Após aumento registrado nos primeiros dias de 2023, devido às incertezas sobre uma nova política de preços da Petrobras e sobre os impostos federais que incidem sobre os combustíveis, na segunda semana do ano já observamos uma recomendação dos preços, refletindo a queda nos preços internacionais do petróleo e também do etanol anidro, que é usado na composição da gasolina vendida nos postos”, concluiu.

No mês de dezembro, o levantamento da empresa registrou queda de 1,60% no preço da gasolina nas bombas. Em novembro, entretanto, houve aumento observado.

Nos meses anteriores, entre junho e setembro de 2022, o combustível ficou mais barato. No período, a Petrobras reduziu quatro vezes consecutivas o valor da gasolina nas distribuidoras. O ciclo de queda nos preços também foi acelerado pela redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), estabelecida em lei pelo governo federal. Com informações da CNN.

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