Prefeita Márcia Condena discurso de Marcelo Gouveia no lançamento da Pré-candidatura de Miguel e diz que Luciano Duque mesmo como aliado torceu para Serra Talhada não dá certo
Em entrevista à Rádio Folha nesta quarta-feira, 19, a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, criticou o discurso do prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, durante o lançamento da pré-candidatura de Miguel Duque. Márcia também comentou sobre o rompimento com o deputado estadual Luciano Duque, ex-prefeito da cidade e atual deputado estadual.
Questionada sobre o afastamento de Luciano Duque, Márcia afirmou que foi eleita com sua ajuda, mas que ele torceu contra o desenvolvimento de Serra Talhada. “Trabalhamos muito para mostrar que era necessário o nome do ex-prefeito como deputado para defender os interesses de Serra Talhada, mas nesse percurso a gente entendeu que o ex-prefeito começou a atrair o povo Serra Talhada quando começou a torcer para que nossa gestão desse certo, quando não queria o desenvolvimento.”
Sobre a acusação de traição por parte do grupo de Duque, Márcia rebateu dizendo que a falta de credibilidade do grupo fez com que ninguém mais confiasse neles. “Ninguém mais confiava nesse outro grupo, ninguém mais aguentava ser traído por esse outro grupo. Então, dizer que a traição é porque a gente procurou outras pessoas, isso não é uma justificativa. Isso é uma desculpa… Então, procurou-se todos os palanques e todos os palanques estavam cansados de serem usados, todos os palanques estavam cansados de serem traídos. Então nessa conjuntura entenderam que um grupo (oposição) tem um projeto pessoal e o nosso tem um projeto de desenvolvimento.”
Respondendo à declaração de Marcelo Gouveia, atual presidente da AMUPE, que disse que o grupo de Márcia se alia “com Deus e o diabo”, a prefeita afirmou que tais comentários são desrespeitosos e não representam o que a população quer ouvir. “Eu acho que comparar qualquer que seja a pessoa ao diabo, eu acho que não é isso que a gente quer no nosso palanque, eu acho que não é isso que o povo quer escutar, né? Então, e quem é esse diabo? É Sebastião, é Raquel, é Marília, é Lula, quem é? Segundo, já tiveram unidos quando essas pessoas tinham interesses próprios nessas outras pessoas que subiram no meu palanque. Então, agora, porque cansaram de ser traídos, cansaram de ser usados, são diabos? Então, eu não vou fazer uma política dessa forma.”