Eleições 2024

São José do Egito: Gazeta FM entra para história ao realizar 1º debate com candidatos

O sábado, dia 21 de setembro, se tornou uma data histórica para a política e a comunicação da terceira maior cidade do Vale do Pajeú. Foi nesse dia que ocorreu o primeiro debate da história entre candidatos a prefeito de São José do Egito.

O odontólogo George Borja (PSB) e o empresário Fredson Brito (Republicanos) ficaram frente a frente pela primeira vez. Dado o nível dos candidatos, o debate foi equilibrado, com motes bem definidos.

Fredson criticou o ciclo de Evandro Valadares e Paulo Jucá à frente da prefeitura, cobrando de George a responsabilidade por integrar o grupo. O governista respondeu que, apesar de estar no mesmo bloco, não poderia ser responsabilizado por uma gestão da qual ele não participou, defendendo, no entanto, que houve avanços, com o discurso de que “o que está bom continua, o que está ruim, não”.

Mais à frente, já na reta final do embate, George mencionou o palanque de Fredson e questionou qual seria a participação de alguns de seus familiares, como primos, no governo. Fredson respondeu que chegou até ali sem compromisso com nenhum deles nesse sentido.

Em suas acusações, Fredson destacou a falta de resolutividade, apesar dos milhões captados para a Saúde, voltando a criticar Paulo Jucá. Também acusou a gestão de realizar compras de combustíveis sem seguir os ritos legais. George rebateu, afirmando mais uma vez que não fazia parte da gestão, e mencionou que no palanque de Fredson também havia acusações de desmandos, fazendo referência indireta à gestão de João de Maria na Câmara.

Em um dos momentos, Zé Marcos e seu filho, Marquinhos, foram citados por George como exemplo de um passado de gestão desastrosa. “E você defende esse modelo”, acusou George. Fredson respondeu, afirmando ter orgulho de Zé Marcos na chapa e argumentou que parte das obras deixadas por ele, como o Parque de Exposições, foi abandonada pelo ciclo de Evandro.

O prefeito de Brejinho, Gilson Bento, Jeverson Ricardo, e uma declaração da esposa de Fredson, Lúcia Lima, também surgiram no debate, envolvendo temas como compra de combustíveis, parceria com o futuro governo, e o número real de partos no Hospital Maria Rafael de Siqueira.

No final, num gesto democrático, os candidatos se deram as mãos e, após a avaliação do debate, foram ao encontro de suas militâncias.

Mediado pelo jornalista Nill Júnior, o debate contou com o envolvimento de toda a equipe da Gazeta FM, com Jonas Cassiano como assessor jurídico, além dos comunicadores Jéssica Souza, Erbimael Andrade, Léo Júnior, Carlos Júnior e Flávia Gomes. A coordenação foi de Gilberto Rodrigues e a cobertura de Marcelo Patriota.