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Com aumento nos preços, pessoas têm consumido menos carne em Serra Talhada

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 9,77% para 10,12% neste ano. É a 33ª elevação consecutiva da projeção. A estimativa foi realizada pela pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC).

Para 2022, a estimativa de inflação ficou em 4,96%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,42% e 3,1%, respectivamente.

Os impactos dessa alta toda é refletida direto no bolso do consumidor, que por sua vez perde o poder de compra, uma vez que a moeda também é afetada diretamente.

O constante aumento dos preços de bens e serviços provoca incertezas na economia, desestimula investimentos e prejudica o crescimento econômico do país.

Além disso, o valor médio do gás subiu consideravelmente no Brasil inteiro, passando de R$ 75,29 no final de 2020 para R$ 96,89 em 2021. Em alguns lugares de Pernambuco essa alta ultrapassa os R$ 110,00, como é o caso de Serra Talhada, no Sertão do estado, que foi considerada a cidade com o preço do botijão de gás de 13kg mais caro de Pernambuco, com média de R$ 116,67 e o máxima de R$ 118,00.

Com isso, se alimentar bem tem sido cada vez mais caro. Artigos como a carne, por exemplo, se tornam cada vez menos presentes na mesa de quem precisa economizar.

Itens essenciais estão cada vez mais caros nas prateleiras dos supermercados. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os itens que mais subiram foram o açúcar (44%), óleo de soja (32%) e as carnes (25%).

Na última terça-feira, a Vilabela FM, através do Programa Frequência Democrática, registrou dados que confirmam a tese de que os aumentos têm feito o consumidor comprar menos ou até mesmo excluir da sua lista artigos como carne, queijo, leite e o próprio gás.

Por meio da enquete que indagava “Qual item você deixou de comprar ou está comprando menos depois do aumento da inflação?” foi possível registrar a opinião de ouvintes de diferentes bairros de Serra talhada e cidades circunvizinhas.

Após o breve levantamento, um montante de 86,7% dos participantes disseram não consumir ou consumir menos carne, principalmente vermelha, depois dos aumentos. Já 13,3% afirmaram não estar mais comprando outros artigos como queijo, leite, botijão de gás e até mesmo diminuir como um todo a lista de compras, indo ao supermercado com menos freqüência, para diminuir os gastos com alimentação.

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