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COVID-19 não é a única preocupação: PE tem primeira morte por A H3N2 e transmissão já é comunitária

Foi confirmada ontem a primeira morte, em Pernambuco, de paciente com Influenza A H3N2. A doença tem provocado surtos em outros estados brasileiros como Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia.

Ontem também foi atualizado o boletim com números da influenza que já soma no estado 43 casos da doença, dos quais oito são graves. Com isso, fica confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) a transmissão comunitária da H3N2 em Pernambuco. Isso significa que não é mais possível rastrear de onde veio o contágio, como ocorre em casos importados ou de transmissão local.

“O paciente que morreu era um paciente renal crônico de 46 anos. Já há circulação comunitária da Influenza em Pernambuco. As evidências laboratoriais coincidem com os relatos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e as unidades básicas, que apontaram um aumento no número de pacientes com sintomas gripais, muitos deles com resultado negativo para Covid”, afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo, durante coletiva de imprensa.

Segundo Longo, a circulação do vírus da influenza já era aguardada em Pernambuco. Ele também destacou que foi identificado que uma variante do vírus H3N2, chamada Darwin, está em circulação no Brasil, mas ainda não se sabe se os casos registrados em Pernambuco são da variante. As amostras positivadas seguem para sequenciamento genético em laboratório de referência.

“Tudo indica que seja [a variante Darwin]. Não era de se esperar que não chegasse influenza em Pernambuco. Até estranhávamos o fato de estar circulando influenza em outros estados e aqui não”, afirmou André Longo.

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