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Justiça proíbe Marília Arraes de se dizer candidata de Lula em Pernambuco

Decisão do Tribunal Regional Eleitoral, no entanto, não a impede de declarar apoio ao ex-presidente, que apoia o candidato do PSB na disputa estadual

O desembargador auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) Rogério Fialho proibiu a candidata ao governo de Pernambuco Marília Arraes (Solidariedade) de utilizar a frase “Lula é Marília”, em referência ao apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em sua campanha.

A decisão, de forma liminar, acatou parcialmente um pedido da coligação Frente Popular de Pernambuco, do candidato Danilo Cabral (PSB), oficialmente apoiado por Lula.

Marília utilizou o termo “Lula é Marília” em uma publicação nas redes sociais, indicando o apoio do ex-presidente à sua candidatura. Na decisão, o desembargador entendeu que a mensagem retrata um suposto apoio que não se reflete oficialmente nas coligações estaduais.

O magistrado, porém, não acatou o pleito da Frente Popular para que a candidatura adversária não mais utilizasse expressões que demonstrem apoio ao ex-presidente, como “Marília é Lula” ou “Mulher guerreira de Arraes e Lula”.

No entendimento do desembargador, o Solidariedade, partido de Marília, apesar de não ter se coligado com o PT no plano estadual, apoia a sua candidatura no plano nacional. Cabe recurso ao pleno do TRE-PE.

Após trocar o PT pelo Solidariedade, Marília lidera a corrida pelo governo de Pernambuco, com 35%, de acordo com pesquisa Folha de Pernambuco/Ipespe divulgada nesta segunda-feira (12). Ela é seguida por Anderson Ferreira (PL), com 13%; Raquel Lyra (PSDB) e Danilo Cabral (PSB), 12%; e Miguel Coelho (União Brasil), com 10%.

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