Brasil

Lula se apresenta como defensor do criminosos?

Nesta terça-feira, uma nova fala grotesca do presidente Lula gerou indignação. Ao comentar a recente operação policial no Rio de Janeiro, o presidente afirmou que “houve uma matança”, ignorando completamente o contexto da ação. A verdade é que a polícia foi recebida a tiros e reagiu, neutralizando criminosos fortemente armados. Apesar disso, o presidente tratou os fatos como se as forças de segurança tivessem ido “matar todo mundo”, desconsiderando a gravidade do enfrentamento e o risco que os agentes correram.

Vivemos tempos em que a inversão de valores se torna cada vez mais evidente. Enquanto o crime organizado se fortalece e impõe medo nas ruas, vemos um discurso oficial que, em vez de endurecer contra a criminalidade, parece tratá-la com complacência. É inacreditável que o próprio presidente da República, autoridade máxima do país, em vez de se posicionar ao lado das forças de segurança e das famílias que sofrem com a violência, adote falas que soam como defesa de criminosos.

Todos os dias, brasileiros inocentes perdem suas vidas de forma brutal — vítimas de assaltos, de confrontos armados, de ações de facções que tomaram conta das grandes cidades e se espalham por todo o país. Famílias choram seus entes queridos, enquanto o poder público parece mais preocupado em justificar a ação de marginais do que em apoiar quem combate o crime de frente.

Recentemente, falas do presidente ao afirmar que “traficantes são vítimas do usuário” geraram revolta e indignação em diversos setores da sociedade. Para muitos, esse tipo de posicionamento enfraquece o trabalho da polícia e incentiva a impunidade. Quando agentes da lei sobem o morro e são recebidos a tiros, arriscando suas vidas para proteger a população, esperam apoio do governo — não o contrário.

Em uma dessas operações, quatro policiais foram mortos, mas dezenas de criminosos acabaram neutralizados. Mesmo diante desse cenário, o governo preferiu lamentar pelas perdas do lado errado. Isso causa espanto e revolta.

O Brasil precisa decidir de que lado está: ao lado da lei, da ordem e da segurança pública — ou ao lado da conivência com o crime. O país atravessa um momento em que o silêncio e a complacência custam vidas. E não há nada mais vergonhoso do que ver quem deveria liderar o combate à violência, agir como se fosse cúmplice dela.