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Com tosse ‘incurável’, jovem descobre câncer e pede ajuda: ‘Quero viver’

A estudante Julia Paiva, 23, luta contra o câncer desde 2021, quando descobriu um tumor no tórax, que comprimia a veia cava. A descoberta veio por acaso, após desenvolver como sintoma uma tosse que não passava. Enquanto tenta juntar recursos para fazer um tratamento ainda experimental nos EUA, que pode ser sua única solução para continuar viva, a doença não poupa a jovem: o câncer se espalhou para os rins, fígado e pulmão. A esperança de Julia, que mora em Santos (SP), é conseguir embarcar para os EUA, onde poderá ser submetida a um tratamento de alto custo que pode curar a doença: a imunoterapia CAR-T Cells. O tratamento utiliza células de defesa do próprio corpo para combater a doença em vez de medicamentos sintéticos.

Só que para conseguir realizar esse tipo de terapia, que já vem sendo considerada uma revolução na medicina, ela precisa juntar o equivalente a R$ 800 mil. Porém, até o momento, a vaquinha arrecadou apenas R$ 13,5 mil. “Descobri o linfoma de grandes células B primário do mediastino em agosto de 2021, quando eu já estava com síndrome da veia cava e internada”, conta a jovem. “Comecei com a quimioterapia e não fiz o PET scan (tomografia especializada) de início. Fiz o PET quando já tinha tomado dois ciclos de quimio, fiz seis – terminaram em dezembro. Tirei o portocath (uma espécie de cateter longo, posicionado dentro de uma veia de grande calibre, ligado a um reservatório abaixo da pele) que estava na perna. E eu estava muito bem”, lembra. Porém, em janeiro deste ano, a tosse retornou e em fevereiro ela descobriu que o tumor estava com mais de 10 centímetros. Da perna, o portocath foi parar no peito e ela foi submetida a mais duas linhas diferentes de quimioterapia, mas só piorava. Sentia muita falta de ar, ficou internada em uma UTI.

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