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Estudantes denunciam que aluna foi filmada por desconhecido quando estava sem roupa em cabine de banheiro de prédio na UFPE

Estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Zona Oeste do Recife, denunciam que uma aluna foi filmada e fotografada por um homem desconhecido quando estava sem roupa em uma cabine de um banheiro de um prédio da instituição.

Segundo a denúncia, o fato ocorreu no prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). Lá funciona o Departamento de História, curso da aluna que informou ter sofrido o ato de violência.

Os estudantes de história relataram que o caso foi registrado por volta das 16h de quarta (10), no 16º andar do edifício.

Também nesta quinta, colegas da vítima, que não teve o nome divulgado, começaram a divulgar um abaixo-assinado para pedir mais segurança no prédio e cobrar providências à reitoria.

Amiga da estudante, uma aluna do curso de história contou que o clima é de insegurança na universidade. Por telefone, a jovem, que pediu para não ter o nome divulgado, contou como aconteceu o caso no banheiro da UFPE.

A estudante disse que a vítima realizava uma pesquisa no laboratório, ao lado dos elevadores e dos banheiros. Nesse andar, também ficam a sala dos professores e a diretoria do curso de história.

“Ela tentou entrar no banheiro feminino, mas estava trancado. Por isso, olhou em volta e, como não tinha mais ninguém, foi para o sanitário masculino. Antes de entrar na cabine, se certificou de que não havia mais ninguém, até aquele momento”, contou.

Ainda de acordo coma a aluna, a amiga dela disse ter ouvido passos no banheiro. “De repente, quando ela estava na cabine, sem roupa, olhou para cima e viu um homem filmado e fotografando. Ele saiu do local rapidamente”, relatou.

A jovem disse, ainda, que a amiga, “imediatamente”, mandou uma mensagem no grupo de WhatsApp do curso de história para pedir ajuda.

“Ela disse que foi muito rápido, mas deu para perceber que era um homem branco de mais ou menos 30 anos, com barba. Tinha um telefone celular e um caderno vermelhos. Pode ser qualquer pessoa”, comentou.

Quando a jovem pensou que poderia ajudar a acalmar a amiga, aconteceu outro fato. Ela lembrou que, estava consolando a vítima, no laboratório, quando a porta foi forçada. “Pode ter sido o mesmo homem”, disse.

A amiga da vítima relatou também que ela está “muito abalada”. “Temos um professor que está ajudando a cuidar da parte burocrática e uma possível queixa na polícia”.

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