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Rock in Rio 2022: esquema de segurança terá 130 câmeras e até cão-robô

A partir de 2 de setembro, o Parque Olímpico vai receber os palcos mais badalados da música. E o Rock in Rio 2022 chega com um diferencial tecnológico: para reforçar o esquema de segurança do festival, a organização vai contar com uma mãozinha — ou melhor, patinha — eletrônica: o cão-robô.

Yellow, como foi batizado, deve desembarcar em São Paulo em breve. Ao Rio, o cão-robô chega até a próxima segunda-feira (29). É a primeira vez que o equipamento vem ao Brasil para se somar à equipe operacional da SegurPro, empresa responsável pela segurança do evento há 11 anos. Mas ele é viajante: já esteve no Mutua Madrid Open e no Rock in Rio Lisboa.

Munido de dispositivos tecnológicos, o cão-robô utilizará tecnologia 5G para coletar dados do ambiente, como temperatura anormal (detecção de incêndio), localizar eventos suspeitos, como furto e brigas, evitando risco à vida humana, e outros tipos de situações que podem impactar a segurança do evento. O Yellow vai reportar em tempo real todas as informações coletadas aos agentes de monitoramento presentes no Centro de Controle Operacional da SegurPro na Cidade do Rock.

— Ele foi trazido exatamente pela questão da mobilidade. Quando você tem uma câmera fixa, tem limitação em termos de visualização. Com o Yellow, conseguimos chegar a locais de mais difícil monitoramento, onde tem menos espaço, como embaixo do palco, por exemplo. Para procurar um objeto, uma criança desaparecida, é um equipamento que nos ajuda a entrar em áreas que um ser humano não consegue entrar — disse o gerente de Global Risk Services da SegurPro, Paulo Armário.

Dois mil vigilantes

Para este ano, a SegurPro Fornecedora Oficial desenvolveu um plano de segurança para atender ao festival que contará também com cerca de 2 mil vigilantes especialistas em grandes eventos e 25 condutores para os cães treinados. Serão ainda 130 câmeras de segurança (entre dome, fixa e fish eye), duas câmeras noturnas, uma câmera térmica, dois radares perimetrais, dois drones automatizados, 30 bodycams e software de reconhecimento facial: tudo isso fará parte do monitoramento montado de forma exclusiva no Centro de Controle Operacional, nos sete dias do evento.

— A tecnologia permite um modelo mais funcional, preventivo, inclusive, com redução na quantidade de vigilantes. Traz melhoria no atendimento com respostas mais cirúrgicas da equipe — explicou Armário.

 

*Com informações da FolhaPE.

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