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Caso resolva ser candidato, Marília cederá legenda a Duque?

Por Francys Maya – Não é novidade para ninguém que Luciano Duque foi eleito deputado estadual pelo Solidariedade, o partido que é comandado aqui no estado de Pernambuco pelo vereador de Salgueiro André Cacau, o esposo de Marília Arraes. Consequentemente, Marília tem o comando também do Solidariedade a nível de estado. Lá atrás, Luciano Duque, líder da bancada do Solidariedade, se aproximou da governadora Raquel Lyra, e com ele alguns deputados também o acompanharam. Houve até uma especulação da imprensa de que Luciano mudaria de partido.

Todos acreditavam que isso viesse a acontecer porque o entendimento que se tinha era que o Solidariedade não tinha alcançado a Cláusula de barreira. Isso não acontecendo, Luciano estaria livre para mudar de sigla sem correr o risco de perder o mandato. No entanto, o tempo passou, e aí chegou a informação de que o Solidariedade está vivo sim, atingiu a cláusula de barreira, pois se fundiu com o PROS, dois partidos fundidos um com o outro, e por conta disso o Solidariedade está com a cláusula eleitoral partidária protegida.

Aí é onde mora o problema. Luciano Duque, decidindo ser candidato a prefeito de Serra Talhada, nega, diz que não quer, que não será o candidato, mas se ele decidir ser o candidato, o que eu pude apurar ontem através de uma fonte na capital pernambucana é que Marília Arraes, chateada pelo fato de Luciano Duque se aproximar da governadora Raquel Lyra, adversária de Marília nas últimas eleições, sabemos que Marília é oposição, a Raquel Lyra é a oposição ferrenha aqui no Estado, então para retaliar Luciano Duque, Marília não cederia o Solidariedade para Luciano disputar a prefeitura de Serra Talhada no ano que vem.

Foi o que eu pude apurar em relação a isso. Luciano não poderia sequer mudar de partido para disputar as eleições, porque caso o fizesse, corre o risco de perder o mandato, que nós sabemos que é do partido, confirmando-se, claro, o que a fonte me disse ontem, que Marília não iria dar a sigla para Luciano disputar a prefeitura.

E aí, caberia ou restaria a Luciano filiar pessoas ligadas a ele a outro partido para que ele pudesse apoiar na disputa pela prefeitura. Um desses partidos seria o Podemos. Luciano poderia filiar pessoas ligadas a ele ao Podemos, e essa pessoa viria a disputar a prefeitura com o seu apoio, claro, caso não haja um entendimento entre ele e a prefeita Márcia Conrado.

Luciano disse que não é candidato, em hipótese alguma, foi justamente o que ouvi dele na conversa que nós tivemos ontem. Ele disse que está apaixonado pelo mandato de deputado e que não pretende disputar a prefeitura de Serra Talhada. O que não convence os aliados dele e não convence muita gente. Ele chegou também a me dizer que eu procurasse Marília Arraes para falar sobre essa questão partidária, que ele não tinha muita coisa para dizer, mas reafirmou que não seria candidato a prefeito nas eleições do ano que vem.

E aí, ficam essas especulações sobre quem seria o candidato apoiado por Luciano Duque, se Ronaldo de Dja, que hoje é da base da prefeita Márcia Conrado, algumas pessoas falam no próprio Miguel, filho de Duque, mas ele me disse numa oportunidade que nem pensa em colocar seu filho na política agora.

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